segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

NOS ANOS 80...

os GNR escreveram várias músicas, à semelhança do que se passa com outras bandas e mesmo noutras décadas, que refletam bem o que está por vir ou que vieram noutros tempos.
Uma espécie de "NOSTRADAMUS" bem mais recentes.
Um exemplo está na música "Choque Frontal":


50-60-70-80-90-À HORA
90 à decada vamos embora vamos embora!
São as distrações que levam ao choque frontal
a es insinceridades levam ao choque frontal
as pequenas crueldades incitam ao nosso choque frontal
o tráfego nas cidades leva ao choque frontal
a tua presença OH Mana! Reflecte-se no satélite inchado
nos sulcos do viaduto, nessas unhas de verniz negro
brilhando nos lábios cereja cristalizada
as dissimulações implicam o choque frontal


as nossas prestações conduzem ao choque frontal
orgulhosa cabeça apostada para trás em fulvos cabelos por certo artificiais
fui cuspido, trucidado, incenerado, amalgamado
entre garras de metal!
Como novo rodado amortecido, travado, mal conduzido, vistoriado
até ao choque frontal...


Quantos "Choques Frontais" temos hoje em dia?
Quantas verdades por dizer? Quantas escondidas?
Podia traduzir e adaptar a letra aos dias de hoje e fazer uma comparação a cada frase dos anos 80 a uma situação dos dias de hoje!
Em tristeza vos digo... há muitos choques que gostaria de eleminar!
Para quê tanta violência, tanta maldade, tanta pobreza, tanta ganancia?
No fundo, somos todos iguais porque na hora da morte não pesamos em carro, casa, nem mesmo quanto dinheiro deixamos, porque no fundo isso não tem qualquer importância...
Eu tive uma conversinha com o dinheiro e ele apresentou-se assim:

Eu sou o dinheiro, todos me amam, todos me querem, todos adoram sentir o meu cheiro.
Mas eu não sou democrático, eu sou ingrato
Quem mais produz riqueza é quem tem menos na mesa!
Que chato!
Pra quem me controla a carne sobra no prato
Enquanto outros não me conhecem e comem rato!
É fato real, rato sem sal, saiu no jornal...

Eu sou imundo!
Que tal?
Eu sou o grande culpado neste mundo tão desigual
E gero o preconceito social: Quem me tem vive bem quem não tem passa mal (sera?)
Loto, jogo do bicho, euromilhões...
Todos sonham comigo o tempo inteiro
O capitalismo é que nem o Belmiro (Tudo por dinheiro!)

É que vocês pensam pequeno
Vocês são um bicho muito ingênuo
O que parece ser o antídoto pode ser o próprio veneno
E o que parece essencial talvez seja supérfulo
E o que voces sonham encontrar lá longe, tá tão perto!
A felicidade é uma muleta e voces são todos mancos
Ela não cabe numa maleta, não cabe no cofre, não cabe em bancos
Qualquer que seja a profissão que exerças
Não deixes que a tua (fixação) por Tio Patinhas te suba à cabeça!

Vocês humanos estão cegos
Me supervalorizam demais
Cada vez mais
A cada segundo que passa
Deixam o mundo em constante ameaça pondo-me acima de Deus e o Diabo
Desse jeito eu acabo com a tua raça.


Adaptado de uma música de Gabriel O' Pensador


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